1862 - Rua São Bento (Centro de São Paulo)

Rua São Bento em 1862, vendo-se à direita a casa do Brigadeiro Luís Antonio reformada

1862 - Rua São Bento (Centro de São Paulo)
Rua São Bento em 1862, vendo-se à direita a casa do Brigadeiro Luís Antonio reformada

Já foi denominada de "Rua de Martim Afonso Tibiriçá" e "Rua de São Bento para São Francisco". O nome "São Bento" é referência ao Mosteiro de São Bento, localizado no Largo de São Bento, ao final da rua. Em conjunto com as ruas Direita e 15 de Novembro, a Rua São Bento formou o célebre "Triângulo" paulistano, centro da vida comercial, intelectual e elegante da São Paulo de finais do século XIX e início do século XX.

Estabelecimentos históricos e conhecidos dos paulistanos, abrigados na rua em diversas épocas: Leiteria Campo Belo, Casa Fortes, Casa Fretin (esquina com Rua da Quitanda), Casa Genin, Botica Ao Veado d'Ouro, Joalheria Adamo, Casa Paiva, Electrolandia, Casas Pernambucanas, Au Bon Marché, A Triumphal, Casa Sotero, Lapidação de Diamantes Antuérpia, Loja do Japão, Loja da China, Cine São Bento.

O Grande Hotel, na Rua São Bento esquina do Beco da Lapa (atual Rua Miguel Couto), inaugurado em 1878, era considerado o melhor hotel do Brasil, ocupando todo um quarteirão: Beco da Lapa, Rua São Bento até a Rua São José (atual rua Líbero Badaró). Edifício de três andares projetado por Von Puttkamer, recebeu hóspedes famosos como o príncipe Henrique da Prússia (1885) e a artista Sarah Bernhardt (1886), sendo demolido em 1964, dando lugar a edifício comercial. Havia ainda o Cursinho do Professor Castelões, preparatório aos vestibulandos das Faculdades de Direito.