Igreja de Santo Antonio do Patriarca

A Igreja de Santo Antônio tem sua origem datada dos primeiros anos da fundação da cidade de São Paulo

Igreja de Santo Antonio do Patriarca
Igreja de Santo Antonio do Patriarca

A Igreja de Santo Antônio, apertada na Praça do Patriarca por arranha céus, tem sua origem data dos primeiros anos da fundação da cidade de São Paulo. Já figura no testamento de Afonso Sardinha, de 2 de novembro de 1592, beneficiada com dois cruzados.

Alguns autores querem que essa igreja tenha sido fundada por Brás Cubas nas suas terras do Piquiri, hoje o bairro da Mooca e, depois, mudada para o local em que se encontra atualmente, na Praça do Patriarca. O que não há dúvida é que a Igreja de Santo Antônio teve seus momentos de glória na velha vila e cidade de São Paulo, conforme se observa em vários documentos.

Em 1603 o humilde templo estava investido das funções de matriz da vila. É o que se diz o testamento de Diogo Machuca, daquele ano, que desejava ser sepultado "na igreja de Santo Antonio, que agora serve de matriz nesta villa". Em 1638 a pequena igreja passou por uma reforma, sob o signo da taipa de pilão. Foi ela feita por João da Costa, que se tornou ermitão e dedicou os últimos anos de sua vida ao pequeno templo.

A Igreja de Santo Antônio está intimamente ligada à fundação do Convento de São Francisco, que data de 1647, isto porque os frades franciscanos que chegaram a São Paulo em 1639, para aquele ato de fundação, abrigaram-se durante algum tempo na Igreja de Santo Antônio. Vinham eles, os franciscanos, chefiados por frei Manuel de Santa Maria.