1881 - Senhor e Escravos

Senhor - o único usando sapatos -, e seus Escravos em foto de 1881

1881 - Senhor e Escravos

O Senhor de escravos esperava, também, ganhar dinheiro com o uso do escravo, não apenas trabalhando em sua propriedade, mas também com um ganho extra.

Eram, em geral, pequenas quantias, de 120 a 200 réis semanais, empregadas para o próprio sustento do escravo e o que sobrava, possibilitava ao escravo comprar sua alforria.

Consta que mesmo os alunos da Academia de Direito também possuíam esses escravos de ganho como forma de engrossar sua mesada. 

Para isso, alguns estudantes traziam junto a si um dos escravos da família e era comum conceder carta de alforria a este quando da sua formatura.

Estes escravos formavam uma espécie de subclasse acadêmica à sombra da de seus senhores e se encontravam em situação de "calouros" ou "veteranos", exoigindo, os segundos, respeito dos primeiros.

Um desses escravos teria se tornado célebre, o "Preto Leôncio", escravo do estudante Leôncio de Carvalho.